
Descobriu então a sua vocação para os negócios. Em 1840, viajou para Manchester , na Inglaterra, onde fundou uma empresa que proporcionaria um ousado empreendimento: A firma "Carruthers de Castro e Cia. Em 1846 a fundição e os estaleiros da Ponta D'areia, os primeiros da América do Sul. Com isto deu início à nossa indústria naval. O estágio na Inglaterra persuadiu-o da importância que teria o Brasil na sua industrialização.

Coube também à sua iniciativa construção das três primeiras estradas de ferro que transpuseram a "Serra do Mar"; fundador também da Companhia de Iluminação a Gás. Outras inúmeras realizações são devidas a Mauá, como a organização do Banco do Brasil e a urbanização do canal do Mangue, no Rio de Janeiro. Organizou as estradas de ferro que, saindo de Recife e de Salvador, chegaram até o Rio São Francisco.
Recebeu o título de Barão em 1854 e o de Visconde em 1874. Foi deputado pelo Rio Grande do Sul, em diversas legislaturas, tendo renunciado em 1873. Apesar de todos os seus empreendimentos, em 1875 solicitou moratória, quando então apresentou a Exposição aos Credores de Mauá & Cia. Teve um fim de vida melancólico, aquele que foi o pioneiro da nossa industrialização. Sofrendo de diabetes, não descansou enquanto não conseguiu saldar toda a sua dívida. Foi exemplo de energia. Construiu também entre o Rio e Petrópolis, a primeira estrada de ferro do país.
Seu nome completo: Irineu Evangelista de Souza.

0 Responses to "Barão de Mauá":
Postar um comentário