Um dos mais célebres documentos de nossa História é a Carta de Pero Vaz de Caminha endereçada ao Rei de Portugal, Dom Manuel (o Venturoso). Batizada pelo historiador brasileiro Capistrano de Abreu como a Certidão de Nascimento do Brasil, a prolixa e luxuriante postagem de Caminha, iniciada aos 25 de abril e concluída no dia 1º de maio de 1500, ficou perdida por quase três séculos, até ser redescoberta, em 19 de fevereiro de 1773, por José Seabra da Silva, guarda-mor do Arquivo da Torre do Tombo, em Lisboa.
A missiva original só veio a público, com seu teor integral, em 1853, pois, numa edição anterior, de 1817, o padre Manuel Aires do Casal, responsável pela publicação, decidiu mutilar o documento histórico, censurando "trechos menos conformes com o decoro".
Uma carta bem menos conhecida, no entanto, a de Mestre João, cientista que acompanhava a expedição de Pedro Álvares Cabral, tem um valor inestimável para o esclarecimento da verdadeira paternidade do achamento do Brasil. Corresponde, por assim dizer, a uma espécie de exame de DNA, indicando que há 99% de probabilidade de Cabral não ser o legítimo pai da criança.
Este crucial documento, arquivado na mesma Torre do Tombo, em Portugal, foi ali encontrado por um dos maiores historiadores brasileiros, Francisco Adolfo de Varnhagen, que o publicou pela primeira vez em 1834.
A missiva original só veio a público, com seu teor integral, em 1853, pois, numa edição anterior, de 1817, o padre Manuel Aires do Casal, responsável pela publicação, decidiu mutilar o documento histórico, censurando "trechos menos conformes com o decoro".
Uma carta bem menos conhecida, no entanto, a de Mestre João, cientista que acompanhava a expedição de Pedro Álvares Cabral, tem um valor inestimável para o esclarecimento da verdadeira paternidade do achamento do Brasil. Corresponde, por assim dizer, a uma espécie de exame de DNA, indicando que há 99% de probabilidade de Cabral não ser o legítimo pai da criança.
Este crucial documento, arquivado na mesma Torre do Tombo, em Portugal, foi ali encontrado por um dos maiores historiadores brasileiros, Francisco Adolfo de Varnhagen, que o publicou pela primeira vez em 1834.
Lendo a carta de Mestre João, fica evidente que a descoberta do Brasil não foi casual, e é anterior aos 22 de abril de 1500.
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