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Emílio Ribas

Posted on quarta-feira, 12 de março de 2008 by Vovó Sabe Tudo


Higienista, nasceu no dia 11 de abril de 1862 em Pindamonhangaba, São Paulo e faleceu no dia 19 de fevereiro de 1925 também em São Paulo, aos 63 anos.

Formou-se pela Faculdade de Medicina em 1887, no Rio de Janeiro. Estabelece
u-se no interior de São Paulo e já, de início, destacou-se no combate à febre amarela nas cidades: São Caetano, Pirassununga, Campinas e Jaú. Desenvolveu-se notavelmente no combate à febre amarela. Foi nomeado diretor do serviço sanitário tendo exercido esse cargo por 19 anos. Prestou valiosa contribuição ao Instituto Butantan. Sua atividade foi impressionante, para erradicar as epidemias que assolavam o Estado. Providenciou comissões aos locais onde se registravam as epidemias, procedendo à farta distribuição de vacinas produzidas no Instituto Vacinogênico. Propôs a criação do Instituto Sérum Teráfico do Butantan ao perceber a necessidade de um estabelecimento ideal. Fez importantes experiências para confirmar que a febre amarela era transmitida pelo Stegomia Calopus. Seus estudos sobre a lepra são de vital importância.


Deixou várias obras relativas à febre amarela, lepra, febre tifóide e outras. Num gesto de abnegação e para confirmar a teoria da transmissão da febre amarela, submeteu-se às picadas dos mosquitos portadores do Stegomer Calopus, não se importando com as conseqüências que poderiam advir para sua saúde. Na ocasião em que Osvaldo Cruz promoveu a campanha contra a febre amarela no Rio, a mesma é realizada em São Paulo por Ribas.


Para o Brasil é motivo de orgulho ter sido o berço desse grande cientista que não pôde descansar, que não pôde pensar em si sabendo que muitos sofriam e se abatiam lentamente, sem esperança de cura. Em especial, também se dedicou à assistência à maternidade, à infância e aos leprosos; percebendo a gravidade que o problema representava.


Seu nome completo: Emílio Marlondes Ribas.

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