Era filho de D. Pedro I e de D. Maria Leopoldina. Sua mãe faleceu quando ele contava com apenas um ano de idade e aos nove anos perdeu o pai. Ele era o sétimo filho do casal. Como seus outros dois irmãos homens tinham morrido, ele era o herdeiro do trono brasileiro. Tendo seu pai abdicado, tornou-se imperador com a idade de 6 anos e José Bonifácio foi seu tutor até que chegasse à maioridade para poder governar.
Durante sua menoridade o Brasil foi dirigido por uma Regência. Quando da revolução da Maioridade, Pedro II contava com 15 anos e ao receber a delegação parlamentar que lhe fora indagar se desejava esperar mais três anos ou assumir desde logo o poder, respondeu: "Quero já!" e assim deu início seu reinado que durou quase cinqüenta anos.
No dia 30 de maio do ano de 1843, D. Pedro II casou-se com a princesa napolitana Teresa Cristina Maria de Bourbon, filha de Francisco I, do Reino das Duas Sicílias. Foi pai de quatro filhos, mas só dois sobreviveram: as princesas Isabel e Leopoldina.
No seu reinado o Brasil teve um grande desenvolvimento, progrediu grandemente no campo social. No início de seu governo fez viagens diplomáticas às províncias mais conflituadas. Interessado pelas letras e pelas artes, manteve correspondência com cientistas europeus, entre eles Pasteur e Gobineau, sempre protegendo os intelectuais e escritores. Durante seu reinado, percorreu quase todo o Brasil, viajou para várias partes do mundo, visitando a América do Norte, a Rússia, a Grécia e vários outros países da Europa e o Oriente Médio (1871-1887), procurando trazer para o Brasil várias inovações tecnológicas. D. Pedro II suspendeu o tráfico de escravos e a abolição da escravatura e foram instaladas as primeiras linhas telegráficas e construídas as primeiras ferrovias. O Brasil inaugurou a primeira Estrada de Ferro da América do Sul.
Já enfraquecido o império com a abolição da escravatura, foi proclamada a República no dia 15 de Novembro de 1889. Foi prisioneiro do paço da cidade, para onde viera, descendo de Petrópolis, na esperança de sufocar o movimento republicano. O governo provisório deu-lhe 24 horas para deixar o país, e assim, foi com a família para Portugal (17/11/1889), dois dias após a proclamação da República, chegando a Lisboa em 7 de dezembro e seguindo para o Porto, onde a imperatriz morreu no dia 28.
Viveu então entre Cannes, Versalhes e Paris, onde assiste a espetáculos de arte e participa de palestras e conferências. Viveu até 66 anos, morrendo de pneumonia, no luxuoso hotel Bedford, em Paris, no dia 5 de dezembro do ano de 1891. Seus restos, transladados para Lisboa, foram colocados no convento de São Vicente de Fora, junto aos da esposa.
Revogada a lei do banimento (1920), foram os despojos dos imperadores trazidos para o Brasil. Depositados de início na catedral do Rio de Janeiro (1921), foram transferidos para a de Petrópolis (1925) e definitivamente enterrados (1939). O ilustre governante passou à história como um intelectual, apreciador da ciência, das artes e da liberdade de informação e como homem tolerante, aberto ao diálogo e às transformações da vida social.
Nome completo: Pedro de Alcântara João Carlosn Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga.
1 comentários:
Vovó Sabidinha,
Repasso o selinho indicativo de que o seu blog vale a pena ser lido.
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